2018- Ano de Júpiter

Antes de iniciar o texto, gostaria de deixar claro que esta classificação do planeta que rege o ano não é unanimemente usada pelos astrólogos, mas coloco aqui minhas considerações para que você tenha ideia do que se trata e opte por usar ou não essas informações na sua vida.

Essa classificação foi difundida por Ordens Ocultistas, que remontam provavelmente à época dos caldeus e que chegaram ao Brasil pela astróloga Emma de Maschiville e por Francisco Lorenz. Através de uma Estrela de Sete Pontas (cada ponta com um planeta correspondente), preveem-se grandes ciclos de 36 anos, assim como ciclos anuais. Estes grandes ciclos podem trazer mais impacto coletivo do que pessoal. Em 2017, segundo este critério, tivemos início do grande ciclo de Saturno, que irá até 2052, ciclo este que tem como palavras-chaves a CONSCIÊNCIA e o COMPROMETIMENTO.

Agora em 2018, dentro do grande ciclo de Saturno, estaremos no ciclo anual de Júpiter.

Júpiter é um planeta ligado ao crescimento e à expansão, assim como ao conhecimento e ampliação do nível de consciência. Ele ainda está vinculado à fé, crenças, estudos superiores e ética, assuntos que podem ter mais visibilidade em 2018.
Júpiter rege o signo de Sagitário e co-rege o signo de Peixes, sendo que ambos têm como meta a busca de sentido da vida (um pelo conhecimento e o outro pela transcendência).

Podemos esperar para 2018 a ampliação dos pontos de vista, com embates cognitivos que tendem a se ampliar (lembremos que aqui no Brasil teremos eleições presidenciais).

Questionamentos com finalidade de buscar pela própria verdade também ficam mais intensos. A tentativa de achar a própria essência é que trará a liberdade almejada. A evolução virá em perceber que as verdades são mutáveis, assim como os níveis de consciência. Vale a pena se questionar sobre a relatividade da própria verdade.

Sentiremos essa dicotomia entre os pontos de vistas e crenças diferentes e isso faz parte da evolução. Teremos que tentar passar por isso com acolhimento, mesmo que não aceitemos. Exercitar o que vem do Ego e o que vem da Alma.

Perguntas que podemos fazer em 2018: Como posso expandir meu nível de consciência e experiência? Qual minha verdade hoje e se ela se encaixa no que eu realmente acredito? Como lido com a minha verdade com a verdade dos outros? Como posso ir além da minha própria verdade?

Sem equilíbrio vamos para a sombra de Júpiter, que é o DOGMA, ou seja, queremos que nosso ponto de vista seja verdade absoluta e passamos a combater quem é contrário a ele, e muitas vezes com ódio.

Na sombra surgem o fanatismo, racismo, extremismo politico, movimentação da massa manipulada.

O importante é prestar atenção na jornada e não no ponto de chegada. Usufruir e se dedicar ao momento presente, buscando ter temperança para não entrar em discussões desnecessárias. Entrar quando sentir que é um bom combate, ou seja, que se alinha às verdades da sua alma, mas sempre com a expansão do amor incondicional, ou seja, aquele que não julga. Esse será o grande exercício.

Enfim, no ano de Júpiter, teremos:

Via positiva: enxerga um horizonte mais amplo. O caminho é olhar para dentro, se curar e não achar que o problema está fora. Encontrar as verdades que se conectam com a sua evolução pessoal, em sintonia com sua essência.

Via negativa: aceitar um lado e ignorar o outro – desta forma nos desconectamos porque ampliamos ainda mais a dualidade, deixando de reconhecer a necessidade do equilíbrio que existe na polarização (yin/yang; feminino/masculino ,etc).

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