Quando falamos em Astrologia Cármica várias questões são levantadas. Afinal o que é carma? Eu tenho que acreditar em reencarnação para fazer meu mapa cármico? Qual é finalidade deste estudo ?  Vou descobrir a minha missão de vida? Saberei se fui alguém importante na vida anterior?

 

Carma pode ser definido como uma lei natural de ação e reação, de causa e efeito, um ajuste evolutivo, harmonia universal ou até justiça divina. Quanto mais consciente a pessoa estiver da lei do carma, maior controle terá sobre seu livre-artíbrio, não sendo uma marionete do destino, mas agindo em sintonia com as leis naturais do Universo.

 

Eu trabalho como astróloga cármica e posso lhes garantir que este é um estudo fascinante, mas deve ser feito com muita seriedade. Aqui não cabem especulações, sugestões ou falsos misticismos. É um estudo bem definido e
com um propósito marcado. Na linha que sigo, a astrologia cármica servirá para
identificação dos padrões que você traz de vidas passadas, como eles podem estar interferindo na sua vida atual (principalmente inconscientemente) e através desta análise podemos começar a nos libertar de dores, sensações e vestígios que só nos atrapalham. Tudo em busca do que é mais importante: focalizar na nossa vida atual, expandir a nossa consciência , nos tornando pessoas mais úteis, ativas e conectadas à nossa Alma e evolução espiritual. Este é um trabalho terapêutico e libertador.

 

 É claro que para fazer seu mapa cármico você deve compartilhar do conceito de reencarnação, caso contrário ele não fará sentido para você. A análise se divide em três partes: verificação do seu passado, análise do seu presente e projeções para seu futuro. Isto significa que verificaremos estes padrões trazidos do passado para entender melhor quais são os desafios desta vida atual e porque se configuram desta forma. Com esta consciência fica mais fácil entender qual é o caminho evolutivo proposto nesta encarnação e como se sintonizar de maneira mais efetiva com sua Alma.

 

Sinteticamente falando, na análise do passado olhamos alguns significadores principais, como a Lua, a Casa 12, planetas nesta Casa 12, seu regente e aspectos, bem como alguns pontos de referência como Lilith, Roda da Fortuna e Quíron. No presente focalizamos o estudo no planeta Saturno, finalizando com a análise do futuro através eixo nodal.

 

Diferentemente do mapa astral natal, onde estudamos basicamente a sua personalidade e seus assuntos principais, como saúde, profissão, relacionamentos, espiritualidade, entre outros, no mapa cármico aprofundamos esta análise na tentativa de trazer mais esclarecimento. Exemplificando: uma
pessoa sente que é pouco agressiva e que esta dificuldade para se posicionar a
atrapalha. No mapa natal podemos verificar que ela tem um Marte exilado, ou
seja, menos potente, diminuindo seu poder de ação.  A pessoa compreende sua dificuldade, mas pode ainda ficar com uma sensação de que poderia aprofundar este conteúdo.  Com a análise cármica podemos chegar à conclusão que ela pode ter usado mal sua agressividade em outra encarnação e agora vem para elaborar a não-agressividade. Ou que já vem há algumas encarnações tentando elaborar a sua assertividade, pois há tempos adota uma postura mais passiva.

 

Acredito que num primeiro momento é importante fazer seu mapa astral natal, que já vai ser de grande auxilio no autoconhecimento. Se, mesmo depois de fazer seu mapa, algumas questões ainda não parecerem satisfazer seu íntimo, talvez possa ser o caso da análise cármica. Repito que este é um estudo sério e que não deve ser alvo de especulações ou dúvidas corriqueiras. É um trabalho que exige um preparo emocional, já que mexe com questões do inconsciente. Vale a pena conversar com o astrólogo para saber se não é o caso de rever algumas questões do seu mapa natal ou se realmente a análise cármica será de grande auxílio.

 

Quando o cliente está preparado para sua leitura cármica o trabalho é formidável, com muitas revelações, confirmações de sensações e percepções,
que muitas vezes a pessoa traz da infância e/ou de sonhos.

 

Finalizo este artigo citando Soren Kierkegaard: “A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se
para frente.”

 

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